Colchões fora dos padrões exigidos pelo Inmetro podem causar prejuízo e problemas para a saúde, como dor na lombar e cara de sono.

 

Uma vistoria em São Paulo mostra que mais da metade das lojas vendem colchões fora dos padrões de qualidade exigidos pelo Inmetro, e isso pode causar prejuízo e problemas para a saúde, como aquela dor na lombar que incomoda o dia inteiro e aquela cara de sono.

Desde agosto do ano passado, os fabricantes são obrigados a se adequar às normas para garantir a qualidade do produto, mas uma fiscalização em São Paulo mostrou que ainda tem muito colchão sem o selo de qualidade.

É um massacre por um bom motivo. Esmagar a espuma do colchão faz parte de um teste que simula o deita e levanta de uma pessoa. “Esse é um ensaio de fadiga dinâmica no qual ele vai avaliar o uso continuo do colchão”, explica o técnico Matheus Fonseca.

Além desse teste, outros seis são realizados só na espuma. E há mais dois, pra analisar as dimensões do colchão e a embalagem. E outros quatro só para o revestimento. Um deles verifica até que ponto o tecido resiste antes de se romper, de rasgar.

Os teste foram estabelecidos pelo Inmetro e laboratórios credenciados fazem as análises. Se tudo estiver certo, dentro das normas, o fabricante recebe um certificado e consegue o selo do Inmetro. É ele que atesta a qualidade do produto.

As exigências começaram a valer em agosto do ano passado e só para colchão de espuma.

As fábricas tiveram até fevereiro para se adequar, mas em uma fiscalização recente em São Paulo muitas lojas foram flagradas vendendo colchão fora dos padrões. Dos 76 locais visitados no estado, pelas equipes do Ipem – o Instituto de Pesos e Medidas – 44 tinham colchão sem o selo do Inmetro.

“O que não tiver a fabricação com o selo, esse produto é autuado, vai de R$ 800 a R$ 30 mil a multa e na reincidência, dobra, com a apreensão do produto”, afirma o superintendente do Ipem Alexandre Modonezi.

Por enquanto, o selo do Inmetro não é exigido para os colchões de mola. Só para os de espuma.

Fonte: G1

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